quinta-feira, 4 de outubro de 2012

#COMANDOS BÁSICOS DO LINUX – MODO TEXTO – PART02

Olá pessoal, este novo post é a continuação de alguns comandos básicos necessários para gerenciar usuários, grupos e permissões de acesso aos dados do sistema. Espero que de alguma forma estes comandos possam ajudar você a entender melhor ou até mesmo aplicar no seu dia a dia.

11. tar – comando utilizado para compactar e descompactar arquivos ou diretórios.

  • gz -: tipo de arquivo gerado pelo comando;
  • z : define o tipo (gz);
  • c: comando para compactar;
  • v: lista o conteúdo a ser compactado ou descompactado;
  • f: força a compactação.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio# tar -zcvf /home/arquivo.tar.gz /home/conteudo

No exemplo acima definimos o caminho e nome do arquivo (/home/arquivo.tar.gz), que será a saída do comando tar, após informamos o que será compactado e onde encontra-se (/home/conteudo).

12. chmod – comando utilizado para definir ou remover permissões à arquivos ou pastas. Permissões liberam ou restringem usuários e/ou grupos de realizarem determinadas ações no objeto, como por exemplo, ler, acessar e escrever (altera) dados de um arquivo ou diretório.

Para facilitar a definição utilizamos o seguinte esquema:

Especificação
Tipo
Valor
r
Leitura
4
w
Escrita
2
x
Execução
1

Podemos definir permissões para o Dono, Grupo e Outros (usuários).
Exemplo1:

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#chmod 740 /home/diretorio

No exemplo acima estou definindo 7 (leitura/escrita/execução) para o dono do diretório, ou seja, quem criou o mesmo, também é definido 4 (leitura) para o grupo de trabalho e 0 (nenhuma) para os outros usuário do sistema.

Exemplo2:

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#chmod 777 /home/diretorio

No exemplo acima estou definindo 7 (leitura/escrita/execução) para o dono do diretório, o grupo de trabalho a qual o mesmo pertence e à outros usuários do sistema, ou seja, todas as permissões possíveis.

Exemplo3:

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#chmod 700 /home/diretorio

No exemplo acima estou definindo 7 (leitura/escrita/execução) para o dono do diretório, e nenhuma permissão para o grupo e outros usuários.

Exemplo4:

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#chmod -R -f 1770 /home/diretorio

No exemplo acima surgiram alguns atributos como -R (maiúsculo), que significa recursivo, ou seja, todas as subpastas sofreram a modificação também. Já o -f (minúsculo), serve para forçar a execução do comando.

Sticky bit representa o bit 1, incluído nos valores referentes as permissões do diretório, representado pela letra “t”. Caso o bit for um (1), o diretório não pode ser eliminado, mesmo que as permissões permitam isso.

Gerenciamento de Usuários

13. adduser – comando utilizado para criar novas contas de usuário no sistema, a conta inclui: um usuário, um diretório no /home e um grupo de trabalho para o mesmo.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#adduser tux

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#adduser tux --no-create-home
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#ls /home

O comando adduser junto com os atributos --no-create-home (não cria o diretório no /home).

14. su – comando utilizado para efetuar o a troca de usuários.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#su tux

tux@fabricio-laptop:/home/fabricio$

15. exit – efetua o logooff do usuário, retornado ao usuário administrador.

tux@fabricio-laptop:/home/fabricio$ exit

16. passwd – comando utilizado para alterar a senha de um usuário.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#passwd tux
Digite a nova senha UNIX:
Redigite a nova senha UNIX:

Bem o comando acima foi utilizado como root, por esse motivo, posso atribuir qualquer senha ao usuário “tux”, sem mesmo saber qual era a sua senha anterior. Agora quando um usuário realizar o comando “passwd”, será solicitado a ele a sua senha atual.

tux@fabricio-laptop:/home/fabricio$ passwd
Mudando a senha para tux
Senha UNIX (Atual):
Digite a nova senha UNIX:
Redigite a nova senha UNIX:

OBS: as senhas alteradas pelos usuários devem conter no mínimo 8 caracteres (letras ou números).

17. deluser – comando utilizado para excluir usuários.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio# deluser tux

Será excluído o usuário e seu respectivo grupo de trabalho, porém seu dados serão mantidos em seu diretório padrão.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio# deluser tux –remove-home

Neste caso o diretório do usuário também será excluído.

18. addgroup – através deste comando podemos criar grupos de trabalhos para associar usuários e organizar o acesso as informações.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio# addgroup administrativo

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#adduser juca administrativo

O primeiro comando cria o grupo de trabalho “administrativo” e o segundo adiciona o usuário “juca” ao grupo.

Para visualizar se o usuário “juca” foi adicionado ao grupo, utilizamos qualquer editor de textos ou até mesmo o comando “cat”, utilizado para visualizar o conteúdo de um arquivo. Os grupos ficam armazenados no “/etc/group”.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cat /etc/group

Obs: para remover um usuário de um determinado grupo, basta utilizar o comando “deluser”.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#deluser juca administrativo

19. delgroup – comando utilizado para excluir um determinado grupo de trabalho do sistema.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#delgroup administrativo

20. chgrp – comando “change group” é utilizado para modificar o grupo de trabalho de um diretório ou arquivo, permitindo assim que um determinado grupo de usuários possam ter acessos privilegiados.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio# chgrp ti /home/programas

No exemplo acima, o comando “chgrp” modifica o grupo do diretório “programas”, que está localizado no /home.

21. chown – comando “change ownership” altera o usuário dono de um diretório ou arquivo.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#chown root /home/juca

Neste caso é modificado o dono do diretório “juca” para o “root”.

Bem pessoal, seria isso por enquanto. Abraço a todos.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

#BROFFICE/LIBREOFFICE - Manipulando funções do Calc - Part.2


Seguindo ai a segunda parte do post "Manipulando funções".

8. E: exibe VERDADEIRO se todos os argumentos forem verdadeiros.

Fig.01

Fig.02

=E(B1>2;B1<4)

No exemplo acima, na célula B1, adicionei o valor 3, na célula B2 utilizei a função E e defini dois argumentos em relação a célula B1, no primeiro, B1 maior de 2 e no segundo B1 < 4, como as duas condições são verdadeiras a saída da função foi VERDADEIRA, como mostra a Fig.02.

9. MAIOR: função utiliza para retornar o maior valor desejado, de acordo com a posição necessitada, por exemplo, se precisarmos retornar o terceiro maior valor de um intervalo, utilizamos o função MAIOR e informamos o valor três (3) para definir a posição desejada.


=MAIOR(B3:B10;3)

10. MENOR: função utiliza para retornar o menor valor desejado, de acordo com a posição necessitada, por exemplo, se precisarmos retornar o segundo menor valor de um intervalo, utilizamos o função MENOR e informamos o valor dois (2) para definir a posição desejada.



=MENOR(B3:B10;2)

11. PROCV ou PROCH: função responsável por procurar um valor em um determinado intervalo de células e retornar alguma informação referente ao resultado da procura realizada, por exemplo: necessitamos exibir a categoria de um determinado sócio, de acordo com a sua idade.



=PROCV(Critérios de pesquisa;matriz;índice)
=PROCV(B4;$B$13:$D$17;3)

obs.: o símbolo de cifrão ($), indica que a coluna ou/e linha estão travadas, o que proporciona puxar a alça de preenchimento, para travar o intervalo, basta teclar (SHIFT+F4).

A diferença entre o PROCV e PROCH é apenas a disposição da tabela matriz, que deve ser estruturada de forma a armazenar os dados em linhas ao invés de colunas, como o PROCV.


12.Taxa: utiliza-se a função para retornar a taxa de juros de um empréstimo, compra a prazo, etc.

Nper: número de parcelas ou períodos a serem efetuados;
Pgto: equivale ao pagamento efetuado em cada período e não pode ser alterado no decorrer dos períodos, deve-se utilizar o sinal negativo antes do determinado valor (-564,13). Para Excel subtrair o valor do total da compra;
VP: (valor presente) e o valor VF (valor futuro);
Tipo: (0 ou 1) equivale a data de pagar a parcela, normalmente é no final do período, se for omitido o padrão é no final.

Exemplo: vamos comprar um notebook que vale R$ 950, 00, e vamos pagar em 15 vezes de R$ 80,00.

Fig.1

No exemplo acima a função, na Fig1 a função  =TAXA(B5;-B4;B3), na célula B5 armazena a quantidade de períodos, -B4 negativo porque será abatido do valor à vista, já na célula B3 o VP, ou seja, o valor presente ou valor a vista, a função retornará 3,07% de juros a.m. como mostra a Fig.2. 

Fig.02

13.MOD: calcula o resto de uma divisão, ou seja, a função retorna o valor que sobra em uma divisão. Os parâmetros são o dividendo e o divisor.



No exemplo acima, o valor resultante é 0.

Bem pessoal, por enquanto seria somete isso, até o próximo post e espero que tenham gostado dessas dicas sobre o BrOffice e LibreOffice.

terça-feira, 17 de julho de 2012

#ALTERANDO A INICIALIZAÇÃO - GRUB


Olá pessoal,

Suponhamos que você instalou o Debian Squeeze em seu micro, e seu computador já possuía o outro sistema operacional, daí o Debian ficou carregado subindo primeiro, pelo motivo do Grub assumir o sistema de arranque. No diretório /grub.d, ficam os arquivos que definem os sistemas que estão instalados no seu computador, ou seja, no seu HD, então basta alterar a ordem na qual o Grub vai ler os arquivos e aí decidir qual o sistema irá subir primeiro, vamos ao passo-a-passo:

1º passo: Acessar o seguinte diretório:

#cd /etc/grub.d/

2º passo: Modificar o nome do arquivo que identifica o sistema desejado, normalmente o arquivo que identifica o outro sistema é chamado de "30_otheros" ou as vezes "30_os-prober".

#mv 30_otheros 09_otheros

(obs.: o comando mv possui a função de mover um arquivo e também renomeá-lo também).

3º passo: Utilizar o comando "update-grub" para atualizar o grub e depois basta reiniciar o sistema.

#update-grub
#reboot

(obs.: o comando "update-grub", também pode ser a solução, quando você instala o Debian junto com outro sistema e acaba perdendo a inicialização do sistema que já estava instalado no HD). 

Pessoal seria somente isso por agora, em breve novos posts para de alguma forma ajudar que utiliza Linux e outros softwares livres.

quinta-feira, 12 de julho de 2012

#BROFFICE - Manipulando Funções do Calc Part.1


Tutorial de Planilha de Cálculos – BrOffice.org Calc

Bem o BrOffice é um pacote de aplicativos para escritório, mais utilizado em ambiente gratuito, como em distribuições Linux. Conta com um Editor de Textos (Writer), Editor de Planilhas Eletrônica (Calc), Editor de Apresentações (Impress), Gerenciador de Banco de Dados (Base), Editor de Desenhos (Draw) e um Editor de Fórmulas Matemáticas (Math).

No tutorial vou abordar algumas Funções do Calc, descrevendo sua função e exibindo um exemplo de sua aplicação.

1.SOMA: calcular a soma de um intervalo de células: =SOMA(B2:B13)


2.MÉDIA: Calcula a média aritmética de um intervalo de células. =MÉDIA(B2:B13)


3.MÁXIMO: exibe o maior valor de um intervalo de células. =MÁXIMO(B2:B13)


4.MÍNIMO: exibe o menor valor de um intervalo de células. =MÍNIMO(B2:B13)


5.SOMASE: soma um determinado intervalo de células, de acordo com um critério definido pelo usuário. No exemplo, no intervalo da coluna D2:D13 é aplicado o critério para somar os valores do intervalo B2:B13. =SOMASE(D2:D13;”FX”;B2:B13)


6.SE: função do tipo lógica, utilizada para situações onde temos que optar por uma ou outra saída. No exemplo, a função retorna “ATUALIZAR ESTOQUE”, para produtos que possuem quantidade menor (>) que 10 unidades, e “ESTOQUE OK” para quantidades iguais e maiores que 10 unidades.
=SE(B2<10;”ATUALIZAR ESTOQUE”;”ESTOQUE OK”)


7. CONT.SE: função utiliza para retornar a quantidade de uma determinada informação, de acordo com a sua ocorrência em determinado intervalo da planilha. Neste caso informamos o intervalo e o critério desejado.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

# MICROSOFT E LINUX - parceiras para negócios


Microsoft está contribuindo com o Linux

Segundo a Linux Fundation, responsável pelo Linux, a Microsoft é uma das 20 empresas que mais contribuem com a evolução e melhora do código da plataforma Linux. De Acordo com o relatório, o grade aparece na 17ª posição, junto com Nokia, Google, Intel e IBM. Após a Microsoft ter associado o Linux a uma doença, atualmente está disponibilizando profissionais para apoiar no desenvolvimento de novas soluções corporativas para seus clientes.

Bem, hoje a Microsoft entende que o Linux não somente um concorrente indireto, que não afeta em nada o seu mercado mundial, mas sim um aliado na busca de novas soluções para os problemas de seus clientes de grandes e médias organizações, por esse e outros motivos a Microsoft está auxiliando e contribuído para o crescimento o Linux.

# INSTALANDO O L.A.M.P no Debian


Olá pessoal,

Estamos novamente com um novo post, agora voltado para usuários que desejam iniciar na área de desenvolvimento em PHP, MySQL e Linux. Atualmente estou trabalhando diretamente com essa área no Curso Técnico em Informática, na Escola Instituto Livramento, na cidade de Sant'Ana do Livramento-RS.

Bem pretendo mostrar um passo-a-passo bem simples e resumido de como realizar a instalação, configurar ações e testes básicos, da instalação do L.A.M.P, ou seja, “LINUX APACHE MySQL PHP”. O Linux, mais especificamente, o Debian é utilizado como Sistema Operacional para rodar o Servidor Apache e para gerenciar nossas bases de dados o MySQL, e o Interpretador PHP entra como o meio para poder executar Scripts produzidos de forma local.

1º Passo: Instalar o MySQL, para isso vamos utilizar o terminar;

#su root
senha
(efetuamos o login como superusuário)

#apt-get update
(atualizar o sistema)

#apt-get install mysql-server
(baixar e instalar os pacotes necessários para o MySQL funcione)


Após os pacotes serem baixados, o programa de instalação solicite uma senha para o usuário administrador, e depois confirmar. Digitar a senha desejada e após teclar enter para concluir a instalação.

OBS.: por padrão o serviço já fica configurado para inicializar com o Sistema, caso isso não ocorra, basta executar as linha abaixo:

#chkconfig mysql on
(coloca o mysql para iniciar junto ao Sistema)

#apt-get install chkconfig
(essa linha deve ser executado, caso o gerenciador não esteja instalado)

Criando a base de dados do MySQL, que contém informações referentes ao próprio SGBD.

#mysql_install_db
(cria a base de dados)

#service mysql restart (ou stop e depois start)
(reinicia o serviço)

Para testar se está funcionado

#mysql -u root -p
senha


2º Passo: instalando o Apache (servidor) e o Interpretador PHP.

#apt-get install php5
(instala o php5 e o apache2)

#a2enmod php5
(ativar o módulo PHP e realizar a associação de arquivos)

#service apache2 restart
(reiniciar o serviço)

#apt-get install php5-mysql
#apt-get install libapache2-mod-auth-mysql
(baixa o pacote responsável pela integração entre a linguagem e o SGBD)

#service apache2 restart
(reiniciar o serviço)

3º Passo: instalar o PHPMYADMIN, responsável pelo gerenciamento gráfico das bases de dados do SGBD MySQL.

#apt-get install phpmyadmin

Durante a instalação é necessário definir qual o servidor que estamos utilizando na máquina, para isso basta definir Apache2 (para selecionar basta teclar barra de espaço).


No próximo passo defina “não” e está pronta a instalação.

O comando abaixo cria um link simbólico do PHPMYADMIN no diretório padrão do Servidor.

#ln -s /usr/share/phpmyadmin/ /var/www/phpmyadmin

Para o servidor gerenciar seus arquivos, devemos definir que as permissões do diretório /var/www para:

#chmod -R 777 /var/www
(definir que todos podem fazer tudo)

4º Passo: Testes básicos:

1) Testar se o Apache está rodando no servidor: Abrir o navegador de sua preferência e acessar o seguinte endereço: localhost ou o endereço IP do servidor


A mensagem exibida na imagem acima indica que o servidor está funcionado de forma correta.

2) Testar se o interpretador PHP está funcionado, neste caso vou utilizar o gedit e gerar um pequeno script em PHP.

#gedit /var/www/teste.php

<?php
phpinfo();
?>
No navegador colocar o endereço do arquivo “http://localhost/teste.php”.


3) Verificando se o phpmyadmin está rodando corretamente no servidor: Abra o navagador e acesso o seguinte endereço “http://localhost/phpmyadmin”, informar o usuário e a sua respectiva senha (root).


Bem, assim concluo mais um post, espero que alguma forma, possa ter ajudado a instalar e configurar um L.A.M.P no Debian ou Ubuntu, para dar os primeiros passos para desenvolver Sites para Web.

Até o próximo.

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

#COMANDOS BÁSICOS DO LINUX- MODO TEXTO - PART01

Olá pessoal, este post é para facilitar as aulas de Aplicativos I, do Curso Técnico em Informática, da turma do 1º Semestre de 2012 da Escola Instituto Livramento.

O linux é conhecido pelo seu modo texto ser muito eficaz e dinâmico, por esse motivo decidi escrever estes comandos utilizados em modo texto do linux, utilizei o Debian no modo console.

Bem antes de começar vamos esclarecer alguns detalhes básicos:

- Shell: interpretador de comandos do linux;
- Bash: um tipo de shell do linux;
- Case-sensitive: os nomes de arquivos distinguem maiúsculas de minúsculas e vice-versa;
- Extensões: não utilizamos extensões nos nomes de arquivos no linux;
- Tab Completion: o shell se encarrega de preencher o restante do nome através da tecla TAB;

Estrutura de diretórios do Linux:
  • / : tudo e todos os dados do sistema estão armazenados no diretório único denominado “Diretório Raiz” ou simplesmente /. Nele encontramos as unidades de disco, os programas e tudo que compõe o sistema.
  • /home: diretório utilizado para armazenar dados dos usuários, onde fica as pastas e os dados.
  • /bin : responsável por armazenar os executáveis de alguns comandos básicos do sistema, como o su, tar, cat, pwd, etc. Geralmente soma de 5 a 7 MB, pouca coisa.
  • /usr: nele ficam armazenados os programas e é considerado o maior diretório, ou seja, o que contém mais arquivos em qualquer distribuição Linux. No diretório /usr/bin ficam armazenados cerca de 2000 programas e atalhos para programas.
  • /usr/lib: são guardadas as bibliotecas utilizadas pelos programas. Lembra um pouco as .dll no Windows.
  • /boot: armazena o Kernel e alguns arquivos usados pelo sistema de inicialização, ou seja, o gerenciador de boot do sistema. Arquivos que são carregados na fase inicial do boot. Estes arquivos ocupam cerca de 5 MB.
  • /dev: contém arquivos referentes aos ponteiros de cada dispositivo de Hardware, ou seja, os discos e os demais dispositivos que compõe o computador. Serve para facilitar os acesso dos programas a recursos de Hardware e também aos programadores e desenvolvedores de aplicações.
  • /etc: concentra arquivos de configuração do sistema, substituindo de certa forma o registro do Windows. Os scripts do diretório /etc são desenvolvidos justamente para facilitar a edição manual.
  • Os arquivos recebem o nome dos programas seguidos geralmente da extensão .conf.
  • /mnt: recebe o nome justamente por servir de ponto de montagem para CD-ROM e unidades de disco.
  • /media: onde são montadas as unidades “plug & play”, como pen drive e cartões de memória.
Comandos: quando entramos no modo texto o shell já o coloca em seu diretório /home/nomeusuario, com permissões de criar, excluir, modificar seus dados (arquivos e diretórios). O comando cd é change directory possui a função de mudar de diretórios.

1. su – comando utilizado para trocar de usuário.

fabricio@fabricio-laptop:~$ su root
password: <senha> enter

2. pwd - comando que indica onde você esta na estrutura de diretórios;

3. cd - muda de diretório.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cd -> muda para o diretória root ( /root ).
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cd / -> já o comando cd / muda para o diretório raiz ( / ).
root@fabricio-laptop:/#cd /home/fabricio -> acesssa o diretório /fabricio, localizado no diretório /home.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cd .. -> volta ao diretório anterior.

4. touch – comando utilizado para criar arquivos vazios.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#touch documento
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#touch arquivo1 arquivo2

5. ls - comando utilizado para listar o conteúdo de um arquivo.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#ls -> lista o conteúdo do diretório atual.
root@fabricio-laptop:/#ls /home/fabricio -> lista o conteúdo do diretório predefinido.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#ls -a -> lista o conteúdo oculto do diretório, arquivos que começam com um . (ponto), são arquivos ocultos.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#ls -l -> lista detalhada dos arquivos.

6. cat - comando utilizado para visualizar o conteúdo de um arquivo, em conjunto com o redirecionador de saída > (sinal de maior) é possível direcionar o conteúdo do teclado para um outro arquivo.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cat > texto01.txt (enter e digite o texto abaixo) -> cria um arqruivo no diretório atual.
este e meu primeiro arquivo no linux (enter) - muda a linha.
(ctrl+D) - grava o conteúdo do arquivo.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cat texto01.txt -> mostra o conteúdo do arquivo texto01.txt

7. more - este comando interrompe a exibição de um arquivo quando a tela é preenchida. Redirecionando a saída do comando Cat para a entrada do comando More, para utilizamos o comando pipe | (uma barra vertical).
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cat texto01.txt | more -> mostra o conteúdo do arquivo texto01.txt pausando a cada tela cheia.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cat /etc/squid/squid.conf | more -> mostra o conteúdo do arquivo squid.conf que esta no diretório squid.

8. mkdir (make directory) e Rmdir (remove directory) - comandos para criar e remover diretórios no linux.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#mkdir dados -> cria um diretório chamado dados no diretório fabricio.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#ls -> visualiza se o diretório foi criado corretamente.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#rmdir dados -> remove o diretório dados se estiver vazio.

9. cp (copy) - comando utilizado para copiar um ou mais arquivos. cp origem destino

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cp texto01.txt dados -> copia o arquivo texto01.txt para o diretório dados.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cp texto01.txt dados/pessoal -> copia o arquivo texto01.txt para o subdiretório pessoal.
root@fabricio-laptop:~#cp /home/fabricio/texto01.txt /home/fabricio/dados/pessoal -> a principal diferença deste comando com o anterior é que não estamos no diretório onde se encontra o arquivo texto01.txt, por esse motivo, temos que especificar a origem e o destino do arquivo.

O comando cp também pode ser utilizado para copiar diretórios e seus respectivos conteúdos, como mostra o exemplo abaixo:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#cp -r aula/ Documentos → neste caso o comando recebe o atributo -r que será responsável por copiar o diretório e seu conteúdo de forma recursiva.

10. mv (move) - comando utilizado para mover (recortar) arquivos e/ou diretórios.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#mv aula /Documentos neste exemplo, o diretório aula é movido para o diretório Documentos.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#mv Documentos/aula/ ./ neste exemplo, o diretório aula, localizado no diretório Documentos é movido para o diretório fabricio, ou seja, o comando ./, define que o comando deverá mover o diretórios em questão para o diretório atual, a partir de onde executamos o comando.

O comando mv também é utilizado para modificar o nome de de um arquivo ou diretório do sistema, ou seja, através do mv é possível renomear um objeto.
ex:
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#mv aula escolaneste comando o diretório aula é renomeado para escola.
11. rm (remove) - comando utilizado para excluir arquivos e/ou diretórios.

root@fabricio-laptop:/home/fabricio#rm aula → comando utilizado para excluir o arquivo aula.
root@fabricio-laptop:/home/fabricio#rm -rf aula → comando utilizado para excluir o diretório aula.
-rf → são atributos utilizados na exclusão de diretórios que não estão vazios, o r significa recursivo, ou seja, todo o que tem dentro do diretório será excluído também, já o f é para forçar a exclusão.

Bem espero que tenham gostado, esse é o primeiro mini-tutorial sobre comandos básicos Linux.
Até o próximo.

#INSTALANDO O LIBRE OFFICE 3.4.* NO DEBIAN

Olá pessoal, meu novo post é sobre a Instalação e Configuração do Pacote de Aplicativos para Escritório chamado Libre Office, como sabemos, todo o sistema computacional deve possuir um Sistema Operacional e seus aplicativos, o Libre Office possui os seguintes programas:

  • Base: aplicativo para banco de dados;
  • Calc: aplicativo para planilhas eletrônicas;
  • Draw: aplicativo para desenhos;
  • Impress: aplicativo para criar apresentações;
  • Math: aplicativo para criar expressões e fórmulas matemáticas;
  • Writer: aplicativo para edição e manipulação de textos.
  1. Primeiro passo é realizar o download dos pacotes necessários para a instalação, para isso acessamos o seguinte endereço da Internet:

Baixamos os seguintes arquivos, de preferencia em um diretório:

  • LibO_3.4.3_Linux_x86_install-deb_en-US.tar.gz → instalação;
  • LibO_3.4.3_Linux_x86_helppack-deb_pt-BR.tar.gz → ajuda;
  • LibO_3.4.3_Linux_x86_langpack-deb_pt-BR.tar.gz → pacote de idioma.

  1. Note que os arquivos possuem a extensão “.tar.gz”, isso significa que os mesmo estão compactados, devemos descompactar antes de prosseguir a instalação.

  • Modo gráfico: clique com o botão direito sobre o arquivo desejado, opção “Extrair aqui”;
    ou
  • Modo texto:
    #tar -zxvf LibO_3.4.3_Linux_x86_install-deb_en-US.tar.gz

Obs.: repetir o mesmo procedimento para todos os arquivos.

  1. Para começar a instalação, vamos entrar em modo texto e logar como root. Acessar o diretório onde foram descompactados os arquivos anteriores e diretório mostrado no exemplo abaixo.

$ su root
(password)

#cd /home/usuario/Desktop/LIBREOFFICE/LibO_3.4.3rc2_Linux_x86_install-deb_en-US/DEBS/

Obs.: entrar no seguinte diretório: # cd LibO_3.4.3rc2_Linux_x86_install-deb_en-US/DEBS/


  1. Após acessar o diretório acima, executar os seguintes comandos:

#dpkg -i *.deb
#cd desktop-integration
#dpkg -i *.deb
#cd .. (executar até voltar para a pasta onde estão as três pastas de instalação).
#cd LibO_3.4.3rc2_Linux_x86_langpack-deb_pt-BR/DEBS
#dpkg -i *.deb

O comando “dpkg -i *.deb” é responsável por instalar os pacotes .deb no sistema. Note que ele é repetido vários vezes, a primeira instala o pacote de aplicativos, a segundo realiza a instalação dos menus de atalhos para os aplicativos e terceira instala o pacote referente ao idioma português do Brasil.

  1. Agora vamos instalar o Java, para poder rodar os aplicativos sem erros:

#apt-get install sun-java6-jre (instalar o pacote da SUN)

Neste caso utilizamos o comando apt-get, esse comando instala o pacote e suas dependências da distribuição testing.

Até o próximo.

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

#ENTREGA DE ALIMENTOS TCHELINUX 2011

Olá pessoal,

Gostaria de compartilhar com vocês as fotos da entrega dos alimentos arrecadados no dia 12 de Novembro de 2011, no Tchelinux Santana do Livramento, foram arrecadados mais de 100 quilos de alimentos, que foram doados para a Cidade de Meninos de Santana do Livramento, pelo Grupo Tchelinux de Santana do Livramento, a qual eu pertenço.




segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

#UTILIZANDO O PHOTOREC NO UBUNTU

Olá pessoal, um belo início de 2012 para todos os usuários, no meu primeiro post, vou mostrar um exemplo bem simples e prático de uma necessidade de usuários de computador, recuperar aquela foto deletada do cartão de memória ou aquela cópia da monografia revisada, que estava no pendrive que pegou vírus. Para começar vamos utilizar o TestDisk, um programa capaz de recuperar dados de uma unidade de disco formatada por engano.

No primeiro momento vamos instalar o programa:
#apt-get update
#apt-get install testdisk


Verificar qual unidade de disco será analisada pelo programa
#fdisk -l

Abaixo segue um “print” do pendrive com o seu conteúdo.


Formatando o pendrive, utilizando o Gparted.


Vamos desmontar a unidade de disco desejada, neste caso o dispositivo será /dev/sdb1 que possui o sistema de arquivos FAT32, e que refere-se a um pendrive.

#umount /media/FABRICIO

1.Executar o Photorec utilizando o terminal.
#photorec

Na tela acima é exibido quais as unidades de disco estão disponíveis no sistema, basta selecionar o disco (unidade) desejado e iniciar o processo (proceed) de analise. No exemplo do post, vou selecionar o “/dev/sdb – 2004 MB”, esta unidade deverá ser modificada de acordo com sua necessidade.

2.Na próxima tela é necessário definir o tipo de partição de acordo com a sua arquitetura de computador. No exemplo é definido “[Intel] Intel/PC partition”.


3.Definir qual a partição do disco que será executada a varredura.


4.Definir o tipo de sistema de arquivos da unidade de disco. No exemplo, “[other] FAT, NTFS, HFS, REISERFS...”.


5.Informar qual a parte da partição do disco será analisada.
-Free → espaço livre da partição
-Whole → toda a partição
Para o exemplo será utilizado a opção “whole”.


6.Na próxima etapa, basta confirmar o armazenamento dos dados recuperados pelo aplicativo, normalmente o destino é “/root/”.


7.Na tela a seguir é mostrado um relatório com as informações recuperadas, agrupadas por tipo de arquivo.


Bem concluo assim o meu primeiro post de 2012, que mostra um pequeno exemplo de recuperar dados de um pendrive que foi formatado.

OBS.: bem acho que um dos principais problemas da recuperação de dados utilizando o photorec é o problema de identificar os arquivos, seus nomes são substituídos por uma numeração.

Até o próximo.